Rogerio Dutra Silva e Flavio Saretta serão homenageados no Rio Open 2022

  • 2 de fevereiro de 2022

O Rio Open apresentado pela Claro, que será disputado entre os dias 12 e 20 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro, receberá na sua oitava edição inúmeras personalidades do esporte nacional e mundial. Assim como nas edições anteriores, quando foram homenageados grandes nomes do esporte, neste ano outros dois nomes importantes da nossa história serão celebrados: Flávio Saretta e Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que disputará o último torneio da sua carreira no Rio.

Flavio Saretta foi um dos melhores tenistas da história do país. Nascido na cidade de Americana, interior do estado de São Paulo, Saretta já mostrava seu talento na carreira juvenil, quando alcançou o 12º posto do ranking mundial.

Em 2003, teve o melhor ano da carreira. Em Roland Garros, derrotou o russo Yevgeny Kafelnikov, ex-número 1 do ranking, e atingiu as oitavas de final do Grand Slam francês, sendo superado pelo multicampeão americano Andre Agassi.

Em Wimbledon, mais uma boa campanha e mais uma vitória surpreendente. Saretta derrotou o sueco Thomas Johansson, campeão do Australian Open no ano anterior e então 11 do mundo, com 12-10 no 5º set, e parou na terceira rodada do torneio londrino. Com as campanhas, atingiu a 44ª posição, melhor ranking que teve na carreira.

Em 2004, conquistou seu único título de ATP, no torneio de Umag, na chave de duplas ao lado do argentino Jose Acacuso. Em 2007, Saretta obteve uma de suas principais conquistas: a medalha de ouro do Pan do Rio de Janeiro, seu último título na carreira. Aos 28 anos, ao sofrer novamente com lesões, em especial uma fratura por estresse no cotovelo direito, Flávio Saretta se aposentou oficialmente das quadras.

DESPEDIDA DE ROGÉRIO DUTRA SILVA – Outro homenageado do Rio Open será Rogério Dutra Silva. Aos 37 anos, Rogerinho, como é conhecido carinhosamente, escolheu o Rio Open 2022 para fazer a despedida de sua carreira profissional. O paulista recebeu um convite na chave de duplas ao lado do gaúcho Orlando Luz e será homenageado após a sua última partida. A parceria mistura a experiência de Rogerinho, que chega ao final da carreira, com a juventude de Orlandinho, um dos tenistas da nova geração brasileira.

Com uma carreira marcada por muita garra e superação, Rogerinho se tornou profissional em 2003 mas só conseguiu quebrar a barreira do top 100 nove anos depois, em 2012. Neste ano, alcançou as quartas de final do ATP de Kitzbuehel e figurou na 95ª posição do ranking. Ainda nessa temporada, ganhou seu primeiro jogo de Grand Slam, ao derrotar o russo Gabashvili, no US Open, e foi superado na rodada seguinte por Novak Djokovic.

Em 2015, iniciou a temporada na 533 posição, após uma sequência de lesões. Mas, em 2016, Rogerinho se recuperou surpreendentemente e teve mais uma grande temporada. Conquistou um título de Challenger, foi vice em outros quatro challengers, voltou a vencer partidas de ATP e novamente figurou entre os 100 melhores do mundo. Além disso, se classificou para a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro e foi à segunda rodada.

Mais recentemente viveu uma das semanas mais emocionantes da carreira ao ser vice-campeão do Rio Open nas duplas, em 2019, ao lado de Thomaz Bellucci.

“É um momento muito especial. É até difícil de falar. É um ciclo que vai se encerrando e vai se encerrar da melhor maneira possível, no maior e melhor torneio do Brasil, com a melhor organização, perto dos familiares e dos amigos. É muito bacana”, afirmou Rogerinho.

“Gostaria de agradecer a organização do Rio Open, principalmente ao Lui Carvalho (Diretor do Rio Open) e ao Ricardo Acioly, (Diretor de Relações do Rio Open), por esse reconhecimento, e fazer essa celebração todos juntos, desse meu ciclo que se encerra”, finalizou o tenista.