Com astros internacionais, Rio Open inicia histórica décima edição

Em fevereiro, o Rio de Janeiro será a capital mundial do tênis. Neste mês, a Cidade Maravilhosa será o palco da histórica décima edição do Rio Open apresentado pela CLARO, o maior torneio da modalidade na América do Sul. Com a presença de astros internacionais e diversas atrações para um público esperado de 65 mil pessoas até o dia 25, o evento promete movimentar a Cidade Maravilhosa e ser lembrado como uma das maiores competições de tênis já realizadas no Brasil.

O Rio Open, um dos 13 campeonatos de nível ATP 500 do calendário internacional em 2024, começa de maneira especial já em seu line-up. A competição, disputada em quadras de saibro no Jockey Club Brasileiro, contará com três campeões de Grand Slam.

Encabeça a lista de astros internacionais o espanhol Carlos Alcaraz, vencedor do US Open em 2022 e em Wimbledon em 2023. O ex-número 1 do ranking mundial jogará o Rio Open pela quarta vez na carreira, sendo finalista nas duas últimas edições. Campeão em 2022 e vice no ano passado, o tenista de apenas 20 anos de idade tentará conquistar o bicampeonato no Rio de Janeiro.

Além de Alcaraz, o outro campeõe de Grand Slam que está no Rio Open é o suíço Stan Wawrinka. Ele é um dos maiores vencedores de Grand Slam da geração atual, tendo conquistado três títulos do nível. Campeão no Australian Open 2014 contra Rafael Nadal e em Roland Garros (2015) e no US Open (2016) contra Novak Djokovic, o suíço soma cinco vitórias contra tenistas número 1 do mundo em Grand Slams.

Quem também retorna ao Jockey Club Brasileiro é o britânico Cameron Norrie, atual campeão do torneio. O tenista é dono de cinco títulos do nível ATP e marcou a sua história no Rio Open não só com a conquista da taça de campeão, como também com a vontade de se envolver com a cidade do Rio de Janeiro, ficando emocionado com a visita à Rocinha na última edição. Norrie vai em busca da defesa do título no torneio, algo que jamais foi feito na história da competição brasileira.

O esquadrão internacional também terá um grande reforço da nova geração: o francês Arthur Fils, tenista do top 40 do ranking mundial, fará sua estreia no Rio Open. O atleta iniciou o ano de 2023 na 252ª posição e subiu com grandes campanhas, como a conquista do challenger de Oeiras e do seu primeiro ATP da carreira, em Lyon. Sua última temporada rendeu uma vaga para o francês no Next Gen ATP Finals, torneio que reúne as maiores promessas do ano, onde chegou até a final da competição.

Para duelar com os tenistas internacionais, o Brasil contará com ao menos quatro jogadores na chave principal. Já estão garantidos na disputa Thiago Wild, classificado diretamente pelo ranking da ATP; Thiago Monteiro e João Fonseca, convidados pela organização do Rio Open; e Gustavo Heide, campeão da Maria Esther Bueno Cup, torneio classificatório disputado em São Paulo. Este número de brasileiros, porém, pode aumentar após o qualifying. Felipe Meligeni, Matheus Pucinelli e João Lucas Reis estão confirmados na disputa classificatória.

Já na chave principal de duplas, Marcelo Demoliner e Felipe Meligeni receberam o último convite e se juntaram às duplas de Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo, e de Rafael Matos, campeão de duplas mistas no Australian Open 2023. Mais um convite será anunciado posteriormente para o qualifying de duplas.

Os jogos que darão vagas na chave principal serão realizados nos dias 17 e 18, com início a partir das 16h. A disputa pelo título para a décima edição do Rio Open iniciará no dia 18, e a decisão do título acontecerá no dia 25.

 

Wheelchair Tennis Elite – apresentado por ALLOS

Pela primeira vez em sua história, o Rio Open contará com a realização de um torneio de tênis em cadeira de rodas em sua programação. O Wheelchair Tennis Elite – apresentado por ALLOS – será disputado nos dias 22 a 24, e reunirá nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro quatro grandes atletas do cenário internacional. O principal destaque será o japonês Shingo Kunieda, dono de 50 títulos de Grand Slam, campeão paralímpico quatro vezes, e considerado o melhor jogador do circuito por dez temporadas pela ITF.

Representarão a Europa os britânicos Alfie Hewett e Gordon Reid, campeões no torneio de duplas do Australian Open em janeiro deste ano. Hewett e Reid somam mais de 200 títulos na carreira, sendo 46 em Grand Slams, entre conquistas individuais ou em duplas. Para completar o line-up e representar o país-sede do Wheelchair Tennis Elite – apresentado por ALLOS -, o brasileiro Daniel Rodrigues irá desafiar os tenistas estrangeiros na disputa. Daniel, de 37 anos, é ex-número 11 do ranking mundial e possui em seu vasto currículo cinco medalhas em Jogos Parapan-Americanos.

Rio Open – 10 anos de história

O Rio Open apresentado pela CLARO é o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil. Faz parte de um seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500 e é o maior torneio de tênis da América do Sul.

Dez anos atrás, Rafael Nadal desembarcava no Rio de Janeiro para conquistar a primeira edição do Rio Open e erguer o troféu criado especialmente por Antônio Bernardo, pela primeira vez. Um dos maiores nomes do esporte deu o primeiro saque para que uma lista com alguns dos maiores astros da raquete jogassem nas quadras do Jockey Club Brasileiro ao longo dessa década.

De Carlos Alcaraz, o novo grande nome do tênis, passando por Jo-Wilfried Tsonga, David Ferrer, Kei Nishikori, Marin Cilic, John Isner, Gael Monfils, Felix Auger Aliassime, Dominic Thiem, Casper Ruud, Cameron Norrie, entre outros, desfilaram seus potentes golpes na quadra Guga Kuerten.

Dos mais jovens aos mais experientes, os maiores nomes do tênis nacional também já passaram por uma das mais belas quadras de tênis do mundo, abençoada diariamente pelo Cristo Redentor. Thomaz Bellucci, Bruno Soares, Marcelo Melo, Thiago Monteiro e agora o jovem João Fonseca, escreveram e continuam escrevendo suas histórias no Rio Open e ratificando a importância da competição para o esporte nacional.

Consolidado como um dos maiores eventos esportivos do calendário da cidade do Rio de Janeiro, o evento injeta em média R$ 150 milhões na economia do Estado do Rio de Janeiro durante a semana de sua realização. Também, envolve 6 mil empregos diretos e indiretos e atrai cerca de 60 mil pessoas todos os anos, sendo 40% do público de fora do Rio, para as nove quadras de saibro no Jockey Club Brasileiro.

Os jogos são transmitidos não apenas no Brasil, mas também para outros 144 países, totalizando 3850 horas ao vivo e fazendo o nome do Rio de Janeiro atravessar os oceanos.

Muito mais do que um evento de tênis, o Rio Open é um símbolo da cidade do Rio de Janeiro. Ao completar 10 anos de muita paixão, inovação e excelência, se tornou um marco no calendário mundial.

Campeões do Rio Open

2014 – Rafael Nadal (ESP)

Um dos maiores tenistas de todos os tempos foi o primeiro campeão do Rio Open. Na final, ele derrotou Alexandr Dolgopolov (UCR) por 6/3 e 7/6(3). Nadal ganhou 22 títulos de Grand Slam, sendo 14 em Roland Garros. Esteve um total de 209 semanas como número 1 do mundo e é o maior jogador de todos os tempos no saibro, com 63 de seus 92 títulos.

2015 – David Ferrer (ESP)

Número 3 do mundo em 2013, Ferrer ganhou de Fabio Fognini (ITA) por 2 sets a 0 (6/2 e 6/3) na decisão e foi o segundo espanhol campeão do Rio Open. Esteve no top 10 por 292 semanas consecutivas, de 2010 a 2016. Conquistou cinco vitórias sobre líderes do ranking mundial, incluindo três contra o compatriota Nadal.

2016 – Pablo Cuevas (URU)

Melhor uruguaio da história, alcançou o 19º lugar do ranking em 2016, escalada que começou com o título do Rio Open, onde venceu Guido Pella (ARG) por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 6/7 (5) e 6/4. Logo depois venceu mais um ATP e chegou a outras duas finais. Em duplas, foi 14º do mundo.

2017 – Dominic Thiem (AUT)

O título de Dominic Thiem em 2017 foi o primeiro ATP 500 dele no saibro. Então número 8 do mundo, o austríaco que derrotou Pablo Carreño Busta (ESP) por 2 a 0 (7/5 e 6/4) na final, tem 17 títulos no currículo e foi número 3 do mundo em 2020, mesmo ano em que venceu o US Open. Conquistou vitórias sobre o “big three” Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic.

2018 – Diego Schwartzman (ARG)

O título do Rio Open de 2018, quando venceu Fernando Verdasco (ESP) por 6/2 e 6/3, foi o maior da carreira de Diego Schwartzman. Ele alcançou o 8º posto na ATP em 2020, quando foi semifinalista de Roland Garros e do Masters 1000 de Roma. Além do Rio Open, Schwartzman ganhou mais três troféus de ATPs.

2019 – Laslo Djere (SER)

O Rio Open foi o primeiro grande torneio conquistado na carreira do sérvio. Djere era 91º da lista e a vitória na estreia sobre o austríaco Dominic Thiem, então 8º do mundo, o impulsionou. Na final, ele venceu Felix Auger-Aliassime (CAN) por 6/3 e 7/5. O título do Rio Open o levou à 27ª posição no ranking mundial, o melhor da carreira até hoje. Tem quatro títulos de ATPs.

2020 – Cristian Garin (CHI)

Garin surpreendeu ao eliminar nomes importantes do circuito na campanha de 2020, como o croata Borna Coric, então 24º, e na grande final, a surpresa italiana Gianluca Mager (ITA), por 7/6(3) e 7/5. Logo depois o chileno entrou para o top 20 da ATP. Possui cinco títulos, sendo o do Rio Open 2020 o maior da carreira.

2022 – Carlos Alcaraz (ESP)

Ao ganhar de Diego Schwartzman (ARG) por 6/4 e 6/2 na final, Carlitos entrou para a história do tênis mundial ao se tornar na época o mais jovem campeão de um ATP 500, aos 18 anos. Também foi o primeiro de uma série de quatro eventos vencidos na temporada, que culminou com o troféu do US Open e o topo do ranking mundial, onde ficou por 19 semanas. Ao todo, até agora, são 12 títulos na carreira, sendo dois Grand Slams: US Open 2022 e Wimbledon 2023.

2023 – Cameron Norrie (GBR)

A vitória de Norrie no maior torneio de tênis da America do Sul foi sobre Carlos Alcaraz por 2 sets a 1 (5/7, 6/4 e 7/5), sendo que o espanhol era o favorito ao título. Com quatro troféus ATP, entre eles o Masters 1000 de Indian Wells, Cameron conquistou no Rio Open o segundo maior título da carreira e avançou para 12º do ranking.

Trajetória dos brasileiros no Rio Open

Em 2016, Thiago Monteiro, com apenas 21 anos, levantou a torcida ao eliminar o francês Jo-Wilfried Tsonga, então número 6 do ranking mundial, na quadra Guga Kuerten. Foi a maior vitória da carreira dele em torneios da ATP. Monteiro também alcançou as quartas de final em 2017, melhor atuação individual de um brasileiro no Rio Open.

Também em 2017, Thomaz Bellucci surpreendeu o cabeça de chave 1 e 5º do mundo, o japonês Kei Nishikori, a quem derrotou na primeira rodada do Rio Open. Ex-21º colocado no ranking mundial, Bellucci ganhou quatro títulos de ATPs, todos no saibro. Se aposentou no Rio Open no ano passado.

Já em 2019, Thiago Wild estreou na chave do ATP 500 com apenas 18 anos de idade, como campeão da Maria Esther Bueno Cup. Mas foi com o convite que ganhou em 2020 que o brasileiro mexeu com a torcida. Apenas o 206º da lista na época, salvou três match points para vencer Alejandro D. Fokina (ESP), número 90 no ranking da ATP. Com 3h50 de duração, este é até hoje o jogo mais longo da história do torneio.

Felipe Meligeni Alves, campeão da Maria Esther Bueno Cup em 2019, jogou no ano seguinte contra o favorito e então 4º da ATP, Dominic Thiem (AUT). Na quadra Guga Kuerten, ele levou o jogo para o terceiro set, dificultando a vitória do austríaco, para alegria da torcida.

João Fonseca, carioca, jogou como convidado da organização a nona edição do ATP 500, aos 16 anos. Ainda em 2023, se tornou campeão do US Open júnior e foi eleito ao final da temporada, pela Federação Internacional de Tênis (ITF), campeão mundial juvenil.

Os duplistas brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares, campeões de Grand Slams e ex-números 1 e 2 do mundo respectivamente em duplas, jogaram várias edições do Rio Open com parceiros diferentes. Juntos, atuaram duas vezes, em 2016 e 2019. Soares, ao lado de Jamie Murray, foi vice-campeão em 2022. Melo foi vice-campeão em 2014 ao lado de David Marrero (ESP), e em 2023 ao lado de Juan Cabal (COL).

Curiosidades

Três jogadores brasileiros encerraram a carreira no Rio Open: André Sá em 2018, Rogério Dutra da Silva em 2022, e Thomaz Bellucci em 2023.

O brasileiro Marcelo Melo disputou todas as edições do Rio Open. Em 2016, ocupava o posto de número 1 do mundo em duplas, primeiro brasileiro da história a atingir tal feito. Na terceira edição, ele jogou ao lado de Bruno Soares.

John Isner (EUA) é o recordista de aces por jogo no Rio Open. Em 2016, na partida contra Guido Pella (ARG), ele fez 31 pontos de saque. O recordista geral é Pablo Cuevas (URU), com 116 aces, somando todas as participações dele no Rio Open.

Serviço

Rio Open apresentado pela Claro – 17 a 25 de fevereiro
17 e 18 – Qualifying – sessão única 16h – abertura dos portões às 15h
19 a 22 – 1ª e 2ª rodadas – duas sessões 16h30 e 19h – abertura dos portões às 15h
23 – Quartas de finais – sessão única 16h – abertura dos portões às 15h
24 – Semifinais e final de duplas – sessão única 17h – abertura dos portões às 15h
25 – Final – sessão única 17h30 – abertura dos portões às 15h

Local: Jockey Club Brasileiro – Rua Mario Ribeiro, 410 – Leblon, Rio de Janeiro

Sobre o Rio Open

O Rio Open 2024 conta com patrocínio máster da Claro, patrocínio do Santander, Mubadala, Shell, Black Princess, Engie, Betway, Emirates e Herbíssimo. Também com as empresas Rolex, KIA, B3, EMS, Star+, e, ainda com New Holland, RedeDor, IBMEC, Beechcraft, Café Melitta, PremieRpet, Zetaflex, Shopping Leblon, ALLOS e Grey Goose.

A Fila será a responsável pelo material esportivo e a Wilson fornecedora da bola oficial do evento. Já a Worldwine oferecerá o espumante e vinho oficiais do Rio Open.

O torneio conta ainda com parceria do Jockey Club Brasileiro e Prefeitura do Rio. Apoio da Líder, Sextante e Giovanna Baby.

O SporTV é a emissora oficial do Rio Open e exibe em HD todos os jogos da quadra central para o Brasil e mais de 140 países através da ATP Media.

O evento é incentivado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério do Esporte, através da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Também é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.

A Lei de Incentivo ao Esporte é uma importante ferramenta de desenvolvimento e inclusão social que ajuda a levar a prática esportiva ao cidadão por todo o estado do Rio.

O Rio Open é uma promoção IMM com realização do ICT.