Bellucci e Rogerinho tentam primeiro título para o Brasil no Rio Open
O Brasil garantiu uma dupla 100% da casa na final do Rio Open apresentado pela Claro. Com a quadra 1 lotada, Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva venceram o tcheco Roman Jebavy e o argentino Andres Molteni, nesta sexta-feira, no Jockey Club Brasileiro, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (3). A final será neste sábado, contra o argentino Maximo Gonzalez e o chileno Nicolas Jarry, no terceiro jogo da quadra central, com rodada começando às 17h. Bellucci e Rogerinho tentarão o primeiro título do Brasil no Rio Open. Os ingressos podem ser adquiridos em tudus.com.br/rioopen .
O Brasil teve apenas um tenista disputando final no Rio Open. Marcelo Melo jogou a decisão de duplas de 2014, mas ele e o espanhol David Marrero perderam. “Estamos muito felizes de estar na final. É um ATP 500, um torneio importante para o tênis brasileiro, e o público quer ver jogadores da casa na decisão”, disse Rogerinho. “Temos poucas oportunidades de jogar em casa, então essa final nos motiva ainda mais. A quadra fica cheia, o apoio da torcida ajuda muito, fica um clima de Copa Davis”, acrescentou Bellucci.
A última vez que Bellucci e Rogerinho jogaram juntos foi em Wimbledon-2017. Os dois disputaram o qualifying do Rio Open em simples e entraram na chave de duplas com convite da organização. Na semifinal, surpreenderam Melo e Bruno Soares, dupla cabeça-de-chave número 1. “Recebemos o convite de última hora e está dando certo. Estamos entrosados, o jogo encaixou e a cada partida nossa confiança aumenta”, disse Rogerinho.
Bellucci tem um título de duplas na carreira, conquistado em 2013, em Stuttgart, com o argentino Facundo Bagnis. Rogerinho foi campeão do Brasil Open em 2017, ao lado de André Sá.
Os rivais da final, Gonzalez e Jarry, eliminaram os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, cabeças de chave número 2, por 3/6, 7/5 e 10/7.
Jarry foi semifinalista em simples do Rio Open no ano passado. Tem um título de duplas na carreira, conquistado no ano passado, em Quito, com o chileno Hans Podlipnik-Castillo. Já Gonzalez foi campeão cinco vezes nas duplas. Também chegam com moral na final ao eliminar Cabal e Farah, eleitos segunda melhor parceria de 2018 e duas vezes campeões no Rio – em 2014 e 2016.