Deficientes e crianças vivem experiência de jogar nas quadras do Rio Open

Antes de as estrelas entrarem em ação nas quadras do Jockey Club Brasileiro, para a disputa do Rio Open, foi a vez das crianças e de pessoas com deficiência terem a experiência de bater bola e sentir o clima do maior torneio de tênis da América do Sul.

A manhã deste sábado reuniu um grupo de crianças para uma clínica nas quadras de saibro do complexo, o Kids Day. Eles bateram bola com a orientação de professores e sentiram como é estar num grande torneio, por onde já passaram nomes como do espanhol Rafael Nadal, do croata Marin Cilic e do austríaco Dominic Thiem.

Em outra quadra, 12 cadeirantes e oito deficientes auditivos fizeram uma clínica com a ex-tenista Cláudia Chabalgoity, dona de nove títulos do circuito ITF e que há três anos cuida do Projeto Tô no Jogo, em Brasília, que usa o tênis como inclusão. “É maravilhoso que o Rio Open ofereça oportunidade para esse público, que abrace essa ideia, de incluir mesmo. A experiência que eles tiveram hoje, que o público que estava na arquibancada viu, abre portas e faz diferença na vida deles”, contou Chabalgoity.

Os deficientes auditivos nunca tinha jogado tênis. E com o auxílio de uma intérprete, a ex-jogadora e Isabel Nabuco, coordenadora de prática integrativa do projeto de Brasília, ensinaram os primeiros movimentos na quadra. “Eles ficaram encantados e me falaram que vão começar a jogar. É muito legal que o Rio Open esteja contribuindo para desenvolver o tênis inclusivo”.