Guga traz sua alegria ao Rio Open e elogia realização do torneio em momento difícil do país
“Temos que aplaudir a realização do Rio Open, porque está difícil fazer as coisas acontecerem no Brasil, vivemos um momento muito delicado. Vejo que o torneio evoluiu a cada ano, e já está estabilizado, temos grandes nomes por aqui, Cilic, Monfils, os brasileiros das duplas. Também é extraordinário a iniciativa de trazer pessoas de classes mais baixas para conhecer, experimentar, e participar das clínicas. Neste ano foi a vez de ter também o tênis adaptado (clínica para pessoas com deficiência), uma coisa muito legal”, disse o ex-número 1 do mundo que ainda comentou a consolidação do ATP 500 no circuito profissional.”O mais difícil era fazer essas cinco primeiras edições. Agora chegar ao 10o. ano é mais fácil. O torneio está consolidado”.
O brasileiro falou também sobre ter ficado em 21º lugar numa lista de 50 nomes da renomada revista norte-americana “Tennis”, que está elegendo os maiores jogadores da Era Aberta (a partir de 1968) que conquistaram Grand Slam. A públicação está anunciando os jogadores eleitos aos poucos. A lista completa com 50 nomes, 25 de cada sexo, sairá na edição de março/abril. “Fiquei surpreso, é extraordinário estar entre nomes de tenistas grandiosos, principalmente porque minha carreira foi curta. Acho que estou tão bem colocado porque essa eleição vai além das vitórias e conquistas, tem a ver com meu jeito, de colocar emoção nas conquistas, tocar o coração das pessoas, que acho que foi minha marca dentro de quadra”, disse o jogador, que mais uma vez entregará o troféu ao campeão do Rio Open.
Guga comentou também sobre o retorno de Roger Federer à liderança do ranking aos 36 anos. “Não imaginava que ele pudesse voltar a ser número 1, acho que nem ele. Aí machucou o joelho, ficou um período afastado, e deve ter voltado pensando apenas em jogar, sem pretensão, e aí as coisas foram acontecendo”, completou.
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