Rio Open oferece dia inesquecível com clínica para pessoas com deficiência e ingressos para jovens
Um grupo de 70 crianças do Projeto de Tênis do Parque Leopoldina, em Bangu, e do Projeto Quero Tênis, de Campo Grande, ambos na zona Oeste do Rio, foi recepcionado pelo tenista Rogério Dutra Silva na Praça Rio Open. Os projetos sociais, apoiados pela Secretaria do Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio, receberam raquetes da organização do torneio além de convites para os jovens acompanharem os jogos.
“Apoiar os projetos sociais é fundamental para que o futuro do esporte seja garantido. Quantas crianças das comunidades não serão os atletas renomados de amanhã. É importante alimentar o sonho dessas crianças, que nunca tiveram a oportunidade de sair das suas comunidades, trazendo para um torneio dessa importância, vendo jogadores renomados, assistir um jogo na quadra central. Eles nunca vão esquecer essa experiência”, disse o secretário Thiago Pampolha.
Maria Esther Bueno participa de clínica para pessoas com deficiência
Pela primeira vez, o maior torneio de tênis da América do Sul realizou uma clínica para pessoas com deficiência. Foi a oportunidade para 19 alunos de duas instituições de Niterói jogarem com estrelas do esporte nas quadras do Rio Open, por onde já passaram nomes como do espanhol Rafael Nadal, do croata Marin Cilic e do austríaco Dominic Thiem.
A clínica inclusiva de tênis recebeu cadeirantes, jovens com Síndrome de Down e outros com diferentes deficiências intelectuais leves das instituições Escola de Tênis Cadeiras na Quadra e do Núcleo Avançado de Esportes, Cultura e Lazer (NAVES). O clima era de alegria pela oportunidade dada pelo evento. “É uma honra estar aqui, saber que a organização do torneio teve esse olhar para esse público, dando a oportunidade de eles mostrarem o que sabem fazer”, disse a ex-tenista Cláudia Chabalgoity, dona de nove títulos do circuito da ITF, que comandou a clínica em parceria com Sérgio Castro, professor de Educação Física Adaptada da Universidade Estácio de Sá.
Um dos participantes foi o cadeirante Caio Gonçalves, de 18 anos, que bateu bola com Maria Esther e Kicker. “Desde que soube que viria aqui, fiquei muito ansioso, esperando esse dia chegar. Foi uma experiência única, de ter a oportunidade de estar onde grandes atletas jogam, de mostrar um pouco do tênis paraolímpico para o público”, disse Caio, que foi o nono do mundo em sua categoria no ano passado, e que assim como os outros participantes da clínica ganhou ingresso para a rodada de quarta.
Mesmo com toda a experiência, Maria Esther Bueno se emocionou ao bater bola com os alunos. “Foi fantástico, muito legal ver o esforço deles, o astral, a dedicação, são um exemplo para todos nós”, disse.
O Rio Open promove ações sociais desde sua primeira edição, com a realização do Torneio Winners, que beneficia cinco projetos de fomento ao esporte junto à crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, e do recém criado Núcleo Esportivo Rio Open.
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